domingo, 29 de março de 2009



A conexão Rodin-Solidária e os indícios de uma fraude milionária no Rio Grande do Sul

No dia 6 de novembro de 2007, 13 pessoas foram presas no Rio Grande do Sul, acusadas de envolvimento com uma fraude milionária no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Prejuízo estimado para o Estado: mais de R$ 40 milhões.
No mesmo mês em que a Operação Rodin apontava a existência de um esquema criminoso no Detran, com a participação de importantes funcionários do governo Yeda Crusius (PSDB), nascia a Operação Solidária.
Essa operação surgiu a partir da investigação da terceirização do fornecimento de merenda escolar em Canoas, durante a administração Marcos Ronchetti (PSDB).
O lema do governo tucano em Canoas – Administração Solidária – deu o nome à operação que acabou descobrindo fortes indícios de fraudes em licitações para obras de saneamento, construção de estradas e de sistemas de irrigação.
Os prejuízos estimados no caso da Operação Solidária são sete vezes maiores do que os da fraude no Detran, chegando a R$ 300 milhões.
Inicialmente tratados como casos separados, o desenvolvimento das investigações acabou revelando evidências de conexão entre os dois esquemas.
Nomes de envolvidos na fraude do Detran passaram a aparecer também nas investigações da Solidária. Por essa razão, a Justiça Federal autorizou, em 2008, a pedido do Ministério Público Federal, o compartilhamento de informações entre as duas operações.
O ex-secretário geral da administração Ronchetti, Chico Fraga , por exemplo, teve telefonemas gravados, com autorização judicial.
Ele já é réu no processo do Detran e é um dos principais investigados na Solidária, que levantou um patrimônio de mais de 25 imóveis e mais de uma dezena de veículos.(RS URGENTE)





"Não desentope nunca"????

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